Golden Geek Award 2012

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Kingdom Builder

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2012 Best Wargame
Sekigahara: The Unification of Japan

2012 Best Children's Game
King of Tokyo

2012 Best Party Game
King of Tokyo

2012 Best Print and Play Game
D-Day Dice: Free Trial Version

2012 Best Two Player Game
Android: Netrunner

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Eclipse

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Mage Knight Board Game

2012 Best Family Game
King of Tokyo

2012 Best Expansion
Alien Frontiers: Factions

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Takenoko

2012 Most Innovative
Risk Legacy


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RPGGeek Golden Geek Winners!

2012 Best RPG
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The One Ring: Adventures over the Edge of the Wild

2012 Best Supplement
Fiasco Companion

Nautilus - Asmodee - O primeiro contacto...

Um jogo de Charles Chevallier para 2 jogadores, a partir dos 10 anos com a duração de 25 minuto.






Entrevista com a Runadrake



A Runadrake tem uma história com 10 anos. Ao longo deste tempo houve muitas mudanças. Daí ser importante saber quem é e o que é hoje a Runadrake?
A Runadrake, não renegando o seu passado, encontra-se numa fase de reestruturação que a tornará mais forte e sustentável, procurando-a adaptar ao mercado que hoje existe. Assim, numa primeira fase irá concentrar-se na consolidação do mercado nacional e na reformulação do portfolio oferecido aos nossos clientes. Este foco no mercado nacional é importantíssimo para depois consolidarmos algumas parcerias internacionais de forma a termos condições de internacionalizar os nossos novos jogos.

A aposta da Runadrake, passa pela produção própria de jogos de tabuleiro ou pela representação de editoras estrangeiras no mercado da língua Portuguesa?
Neste processo de reestruturação, a principal aposta é na produção própria de jogos de tabuleiro (seja por criação própria ou por acordo com autores), uma vez que é mais fácil assim adaptarmos o nosso portfolio às necessidades dos nossos clientes / jogadores. No entanto, iremos continuar a assegurar a distribuição de alguns best-sellers de algumas editoras internacionais como a Days of Wonder, Franjos, White Goblin e Rio Grande entre outros, aproveitando os mesmos canais de distribuição. Agora, claramente que o nosso foco é diminuir quantitativamente o nosso portfolio, para podermos ter uma focagem maior numa menor gama de produtos e com isso ganharmos a confiança dos nossos clientes.



Dada a atual crise conjuntural por que passa Portugal e a europa, o negócio dos jogos de tabuleiro, ainda é apetecível e rentável?
Sim, continua a ser um negócio com boas perspetivas, até porque o negócio dos jogos de tabuleiro cruza-se com o da Educação. Assim, se numa primeira fase queremos reduzir o nosso portfolio de jogos, numa segunda fase iremos avançar com novas edições, indo de acordo às expetativas do mercado. E por exemplo, para jogos que sejam considerados materiais didáticos, existe uma enorme apetência pelos mesmos. E no primeiro semestre de 2013, através de uma parceria que a breve prazo será anunciada, iremos ter novidades nesta área.

São animadoras as expetativas da Runadrake para o futuro da própria empresa e do mercado dos jogos de tabuleiro em Portugal?
É do conhecimento geral que nada está facilitado para empresas que laborem hoje em dia, especialmente neste tipo de mercados. No entanto, a Runadrake mantém o seu espírito combativo que sempre a caracterizou. Quanto ao mercado de jogos de tabuleiro em Portugal, é necessário principalmente muito trabalho de divulgação, num esforço conjunto entre os operadores do ramo e dos seus aficionados. De qualquer forma, a nossa perceção é que o mercado tem sempre vindo a crescer desde há vários anos, apesar de haver uma maior proliferação de produtos no mercado. Pelo que quem opera no mesmo, tem de adaptar diferentes estratégias, nomeadamente ao nível da quantidade de vendas por uma referência. Assim, é necessário diversificar para que o negócio não esteja demasiado dependente só de um produto ou canal de distribuição.

Como está a correr a aposta da Runadrake no Brasil?
Como é público, a Runadrake tem passado nos últimos anos um período difícil, já que no passado demorou muito tempo a reagir às mudanças no mercado, pelo que o seu volume de negócios diminuiu substancialmente. Contudo, todos devemos aprender com os erros, pelo que agora queremos focalizarmo-nos no mercado nacional para que numa segunda fase, mais sustentadamente possamos almejar o mercado internacional, sendo o Brasil uma das nossas prioridades. Neste momento, precisamos garantir condições que nos permitam entregar os produtos, pelo que nesta fase, como explicámos antes, estamos a diminuir o número de jogos para que seja possível assegurar mínimos de produção.

Sobre o Brasil e depois da publicação de uma acusação por parte da Revista LudoBrasil, gostaríamos de saber o que a Runadrake tem a dizer sobre este assunto? E se este episódio não prejudicou a imagem da Runadrake?
A resposta da Runadrake é simples: os aspetos do relacionamento entre entidades e/ou relacionamentos comerciais devem ser mantidos entre as partes envolvidas. Não achamos que as denúncias públicas sejam a melhor forma de resolver a situação. Como qualquer empresa que tem passado por períodos turbulentos, temos dívidas antigas a fornecedores, parceiros, etc. No entanto, estamos a trabalhar para dar a volta à situação e conseguir pagar aquilo que devemos. Temos dado a cara perante toda a gente e não saímos do mercado, voltando com uma nova empresa. Assim, assumimos as dívidas que temos e estamos a encetar todos os esforços para que a recuperação da empresa seja um sucesso, permitindo libertar o dinheiro para pagar as dívidas antigas. Posto isto, se somos os primeiros a pronunciarmo-nos sobre isso, pensamos que o caso sofreu um aproveitamento para servir outros propósitos, e temos confiança que o público saberá bem distinguir isso.



Quais foram as grandes apostas da Runadrake na feira de Essen?
As nossas apostas foram nos nossos jogos próprios, Why First?, que ganhou o 1º Prémio Internacional de Criação de Jogos de Tabuleiro organizado pela Ludopolis, e o Turned, de autores brasileiros, que ganhou o 1º Concurso Print & Play da Ilha do Tabuleiro, do Brasil.


Qual foi a reação do público de Essen às novidades apresentadas pela Runadrake?
Foi bastante positiva, especialmente porque são propostas fora de vulgar: no primeiro, ganha quem ficar em 2º lugar no final de 5 corridas, e no segundo, aquilo que parece um mero jogo de zombies afinal revela ter uma mecânica incomum: aqui não se trata de matar zombies, e sim de fugir deles ou tornar-se num, jogando como um zombie.


Quais são os jogos que a Runadrake vai apostar para este Natal?
Este Natal, iremos concentrar os nossos esforços principalmente na venda dos jogos Why First? e Turned, querendo atingir no mais curto espaço temporal as 1000 unidades vendidas de cada um deles. Aproveitamos o espaço de antena concedido pelo vosso blog para lançar uma promoção natalícia, envolvendo estes dois jogos. Assim, quem quiser uma prenda de natal original para oferecer, pode adquirir os 2 por 30€ + portes de envio, pode-nos enviar um email para info@runadrake.com e receberá no correio estes dois novos jogos. Aproveitem!

Será que neste Natal vamos encontrar os jogos da Runadrake nos hipermercados?
O nosso foco neste momento é crescer de forma sustentada. Assim, possivelmente a realidade dos hipermercados não será imediata (pois exige capacidade financeira que não temos no momento), mas nunca se sabe se o “Pai Natal” nos reserva alguma surpresa.

Ludo Brasil Magazine n.º 21


O dreamwithboardgames participou com mais um artigo nesta
21ª edição da revista.

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Perplexus - Mesaboardgames

 
 
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